Viajar é uma atividade que muitos consideram essencial para explorar novos lugares, visitar entes queridos ou simplesmente relaxar longe da rotina diária. No entanto, para algumas pessoas, condições médicas podem representar um obstáculo significativo para embarcar em voos. Continue lendo o artigo para obter a resposta da pergunta: “Quais problemas de saúde me impedem de viajar?”.

Por que não é uma boa ideia viajar doente?

Não é aconselhável viajar quando se está doente por várias razões importantes:

  1. Conforto e bem-estar: Viajar enquanto doente pode ser extremamente desconfortável e aumentar os sintomas, especialmente se estiver enfrentando febre, dores ou sintomas de gripe.
  2. Complicações de saúde: Dependendo da gravidade da doença, viajar pode piorar seu estado de saúde ou complicar o tratamento, especialmente se precisar de cuidados médicos urgentes que podem não estar disponíveis durante a viagem.
  3. Contágio: Se você estiver infectado com algo contagioso, viajar pode expor outras pessoas ao seu vírus ou bactéria, espalhando a doença para novas áreas.
  4. Segurança pessoal: Estar doente pode prejudicar sua capacidade de tomar decisões prudentes e reagir a emergências durante a viagem.

Quais problemas de saúde me impedem de viajar? 

Existem alguns problemas de saúde específicos que podem te impedir de viajar, sendo eles:

  • Insuficiência cardíaca grave e descompensada: A pressurização da cabine pode agravar sintomas como falta de ar e inchaço nas pernas, tornando os voos longos especialmente desafiadores.
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) severa: A baixa umidade e a altitude podem dificultar a respiração, exacerbando os sintomas respiratórios.
  • Doenças infecciosas graves e contagiosas: Ambientes fechados como aeronaves facilitam a transmissão de doenças infecciosas, representando um risco para outros passageiros.

Algumas doenças infectocontagiosas são: Catapora, Caxumba, Dengue, Ebola, Febre amarela, Hepatite A, B e E, Malária, Rubéola, Sarampo, Tuberculose, Zika vírus.

  • Crises epilépticas não controladas: O estresse e as mudanças na pressurização da cabine podem desencadear crises em pessoas com epilepsia não controlada.
  • Doença tromboembólica venosa ativa: O risco de formação de coágulos sanguíneos aumenta durante voos longos devido à imobilidade e à pressurização da cabine.
  • A pressão da cabine e a falta de oxigênio podem exacerbar condições como um AVC recente ou outras doenças agudas ou descompensadas do sistema nervoso central.

  • Doenças psiquiátricas graves não estabilizadas: O ambiente de voo pode desencadear ou agravar sintomas psiquiátricos, exigindo cuidados adicionais.
  • Anemia grave e não controlada: A falta de oxigênio em altitudes elevadas pode piorar os sintomas de anemia e complicar a condição.
  • Insuficiência renal crônica em estágio avançado: A baixa umidade na cabine pode prejudicar pessoas com insuficiência renal crônica em estágio avançado devido à desidratação.
  • Gravidez de alto risco: A pressurização da cabine e a mobilidade limitada podem aumentar o risco de complicações para a mãe e o bebê.
  • Lesões graves não estabilizadas: A posição sentada prolongada e as condições de voo podem complicar a recuperação de lesões graves.
  • Doenças transmissíveis por vetores: Doenças como malária ou dengue podem ser facilmente transmitidas em um ambiente confinado como o de um avião.

A importância da vacinação para evitar doenças que impedem viajar de avião

Existem vacinas para a maioria das doenças acima citadas e estando vacinado, o passageiro evita contrair essas doenças que impedem viajar de avião, portanto, estar com o cartão de vacinação em dia é de extrema importância para conseguir viajar.

Além disso, alguns países exigem certas vacinas porque querem proteger a população de contrair algumas doenças ou até mesmo evitar que os turistas se contaminem com algum vírus presente naquele país, por isso a vacinação se faz tão importante.

A maioria das vacinas exigidas por determinados países são aquelas que tomamos ainda crianças, mas ainda assim é importante verificar no seu cartão e apresentá-lo quando necessário. 

Além disso, caso precise emitir o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP), que é um documento reconhecido globalmente e serve como comprovante de que todas as vacinas necessárias para viagens internacionais estão em dia, você pode solicitá-lo no aplicativo ConecteSUS.

Vacinas obrigatórias para doenças que impedem viajar de avião e quais países a demandam

Febre Amarela: Grande parte dos destinos mais procurados, como Austrália e países da Europa, Ásia e África, exigem a vacinação contra a febre amarela. Os EUA não exigem a vacina da febre amarela para entrada no país, porém, se o voo tiver escala no Panamá, é necessário o comprovante desta vacina.

 

Poliomielite: A Poliomielite é uma doença que foi erradicada do Brasil. Desde 1990, o país não registra nenhum caso novo da doença.

Nesse sentido, a recomendação do Ministério da Saúde e da Anvisa é que os brasileiros que tenham como destino países em que há surto ou endemia (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) de Poliomielite se vacinem antes de viajarem.

O ideal é que você tome sua dose com, no mínimo, 4 semanas de antecedência.

 

Tríplice viral: sarampo, caxumba, rubéola: A tríplice viral pode ser encontrada em posto de saúde de bairro e é indicada para viagens a países que permanecem endêmicos (Alemanha, Itália e França) para essas doenças.

Portanto, você deve tomar a sua tríplice viral a, pelo menos, 15 dias da viagem.

 

Difteria e tétano: Alguns países, como Haiti e Venezuela, têm registrado surto de difteria – infecção causada por bactéria que atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas.

Já o tétano é uma infecção que você pode pegar ao cortar a pele e expô-la à toxina Clostridium tetani.

Ambas as doenças podem ser evitadas com a vacina Td, administrada a cada 10 anos.

 

Hepatite A e B: Caso você esteja planejando viajar para determinados países da Ásia, África e outras regiões do mundo em que o saneamento básico é precário, recomenda-se que as suas vacinas contra a Hepatite A e B estejam em dia.

Portanto, são duas doses que você precisa tomar com o intervalo de 6 meses entre elas.

 

COVID-19: Apesar de essa vacina não ser mais obrigatória para entrar na maioria dos destinos internacionais, é extremamente importante que todas as suas doses (incluindo as de reforço) estejam em dia.

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