Há muitos sites e alternativas que prometem preços melhores na compra de passagens aéreas para os viajantes que estão em busca de viagens mais baratas. Com isso, surgiu uma prática de economizar chamada skiplagging. Mas afinal, do que se trata?
Neste texto, vamos explicar o que é skiplagging e se esta prática é legal ou não, uma vez que se aproveita das companhias aéreas e de possíveis brechas para comprar passagem mais barata.
O que é skiplagging?
O nome “skiplagging” é inspirado no site considerado pioneiro nessa prática, o Skiplagged, e se trata de uma estratégia realizada com o intuito de comprar passagem mais barata a partir de “cidades ocultas”.
Como assim? Explicaremos a seguir como ele é feito, assim será possível compreender realmente o que é skiplagging, quais as vantagens e riscos, e o que diz a lei sobre essa prática para economizar na compra de passagens aéreas.
Como funciona o skiplagging?
Essa prática é feita por alguns sites ou passageiros para vender ou comprar passagens por um valor mais acessível e é possível a partir de voos com conexões. Vale contar que possui viajantes adeptos em todo o mundo.
Funciona de forma muito simples: o viajante deseja se deslocar de uma cidade a outra, mas em vez de comprar essa passagem direta, ele compra uma passagem que o destino final seja para outro local, mas que tenha como escala a cidade que esteja no meio do roteiro.
Assim, a passagem fica muito mais barata do que ir diretamente ao destino, já que os voos com conexões são mais demorados e menos cômodos para os passageiros, sendo assim, mais acessíveis.
Na prática, o passageiro não embarca no último voo e não finaliza a escala, pois ele já chegou onde deseja. Mas será que skiplagging é legal ou traz algum risco, ou penalidade? Confira a seguir.
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A prática de skiplagging é ilegal?
Como você já deve ter entendido na explicação acima ou imaginado, essa prática é usada pelos passageiros para economizar, sendo assim, prejudica as companhias aéreas que perdem lucro.
Além disso, elas podem acabar prejudicando outros passageiros também, pois como o passageiro não comparece no último voo, os demais precisam ficar esperando até o tempo de tolerância máxima do seu comparecimento, gerando uma espera maior do que se todos tivessem comparecido devidamente no voo final da escala.
Embora não haja uma lei que proíba essa prática ou que não permita que o passageiro desça na escala antes do destino final, as companhias aéreas certamente não aprovam essa atitude que tenta se aproveitar de uma brecha na sua tarifação de passagem para economizar.
Portanto, é preciso ficar muito atento e avaliar todos os riscos envolvidos e as possíveis penalidades por parte da companhia ou até mesmo da lei, que possam ser aplicadas, conforme disposto a seguir.
Quais os riscos do skiplagging?
Apesar de não ser considerada ilegal, e portanto, até então permitida por lei, já aconteceu antes de algumas companhias aéreas processarem passageiros que aplicaram skiplagging e pedirem indenização por danos materiais e morais.
Embora as empresas tenham perdido na primeira instância, o processo pode continuar correndo ou as companhias aéreas podem escolher outro passageiro para processar e servir de exemplo para outros, evitando que tenham mais prejuízos e transtornos e assim, a prática deixe de acontecer.
Além desse risco judicial, há outros riscos e pontos de atenção para quem ainda assim deseja se aventurar no skiplagging para economizar na passagem, saiba quais os riscos e possíveis imprevistos que podem acontecer:
Viajar sem bagagem despachada
Quem se utiliza dessa prática para economizar precisa viajar sem bagagem despachada e levar apenas bagagem de mão com o básico. Isso porque a bagagem normalmente pode ser retirada apenas no destino final, e não entre as conexões, justamente para evitar tal estratégia. Mas claro, há exceções.
Mesmo assim, é preciso estar atento e saber que é mais seguro viajar apenas com a bagagem de mão. Já imaginou descobrir que sua mala foi extraviada e vai chegar num destino diferente do seu? Sendo assim, todo o cuidado é pouco.
Penalidade nas milhas e fidelidade
Se a compra de passagem com skiplagging for feita com milhas, as milhas utilizadas podem acabar sendo anuladas e a fidelidade do passageiro suspensa. Por isso, algumas pessoas utilizam um login alternativo para não prejudicar seus pontos e milhas.
Multas ou gastos inesperados
É preciso sempre observar todas as cláusulas e regras do contrato da compra da passagem firmado com a companhia aérea, pois caso o documento contemple algo a respeito de skiplagging, a empresa pode cobrar multa por no-show (não comparecimento).
Além disso, pode ser considerado descumprimento de contrato, cobrando um valor extra pela passagem que deixou de ser vendida a outro passageiro e até mesmo levar a causa a juízo.
Pensando nos riscos, é preciso avaliar com cautela se aderir a essa técnica vale realmente a pena ou não. Por esses motivos, ele costuma ser feito por viajantes mais experientes que viajam diversas vezes por ano ou mês, não sendo muito comum entre quem viaja ocasionalmente.
Outra forma mais segura de economizar sem recorrer às brechas na tarifação ou irritar as companhias aéreas, é utilizar sites que comparam preços de passagens comuns e escolher voos em horários menos concorridos, como de madrugada.
Nesse sentido, também há aplicativos que alertam sobre promoções, sites que vendem passagens de milhas até mesmo para quem não possui milhas, ou ainda, simplesmente fazer viagens em períodos de baixa temporada para economizar e aproveitar com mais tranquilidade o lugar e suas atrações.
Dica extra: muita atenção aos sites falsos aplicadores de golpes. Sempre suspeite de valores muito abaixo do mercado e certifique-se de que o site é oficial e confiável. Procure pela empresa no Reclame Aqui e se o site possui o cadeado de segurança e se as transações são criptografadas e feitas de forma segura.
Mas e quando o passageiro não faz nada de errado, segue todas as regras e a companhia aérea o prejudica? Saiba a seguir quais os seus direitos enquanto passageiro e quando é possível ganhar uma indenização da empresa.
Teve um imprevisto no voo? Saiba como resolver!
O passageiro também pode ser prejudicado – e muito – pelas companhias aéreas e possíveis problemas de voo. Mas saiba que é possível reivindicar seus direitos e, em alguns casos, até pedir compensação financeira pelo ocorrido, conforme explicaremos a seguir.
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